Se Marcelo voltou ao Fluminense nos braços da torcida e encantou a todos com uma exibição de gala no jogo que valeu o título estadual diante do Flamengo, o clima entre o astro e o restante do clube pesou recentemente. Pelo menos é o que se noticiou nesta sexta-feira. Depois de Gabriel Amaral trazer informações sobre um ambiente conturbado, o site “Superesportes” apresentou novos fatos ocorridos que abalaram a relação.
Tido como um “cara na dele”, Marcelo, que não joga há mais de um mês, não foi às comemorações após o título carioca com jogadores e funcionários e, tampouco, esteve presente em outras confraternizações com atletas, algo costumeiro. O grupo, de acordo com o site, é muito unido.
Além disso, Marcelo tem uma equipe especial exclusiva para ele. Ao fim dos treinamentos, é tratado por um fisioterapeuta individual que veio da Espanha com ele e também foi autorizado pela diretoria a utilizar as instalações do clube. O astro tem ainda segurança particular (passou a adotar esse procedimento no retorno ao Brasil).
No passado, a diretoria recusou pedidos similares, mas aceitou ceder às solicitações co samisa 12 pelo diálogo aberto e peso que possui no futebol. Tal relação, porém, causa “olhares tortos e ciúmes” no clube.
Marcelo, assim como jogadores experientes do quilate de Felipe Melo e Ganso, tem um esquema específico de treinamentos e jogos. Todos no clube estavam cientes que pelo tempo que passou fora do país, além do fator idade, um período de adaptação seria necessário.
Os bastidores da ausência no Fla-Flu que culminou com a eliminação tricolor nas oitavas de final da Copa Betano do Brasil também foram agitados. Marcelo sentiu problema na panturrilha direita na partida de ida e foi criado um cronograma para tê-lo na volta, o que não ocorreu.
Marcelo conseguiu cumprir parte significativa do caminho, mas as dores no dia anterior ao clássico o tiraram do jogo. Na véspera da partida contra o Flamengo, não treinou com o grupo. Fez apenas atividade no campo com os atletas que estavam na transição física.
O lateral-esquerdo costuma pedir aos fotógrafos que lhe mandem imagens do treino para compartilhar em suas redes sociais. Naquele dia, no entanto, havia a expectativa de que se treinasse estaria em campo diante do Fla. Mesmo depois de se reunir com o técnico Fernando Diniz e informar que não suportava as dores na panturrilha e, consequentemente, não jogaria, solicitou as imagens.
O departamento de futebol negou os envios naquele momento para não gerar interpretações equivocadas, contrariando Marcelo. Ele não jogou. O time perdeu, foi eliminado e muitas pessoas em redes sociais o acusaram de ter “pipocado”. Insatisfeito com isso, cobrou dos profissionais do departamento médico e futebol.