Em 2005, Eduardo Uram, dono da Brazil Soccer, virou persona non grata nas Laranjeiras, segundo o portal Uol Esportes. O presidente Roberto Horcades não gostou da ida do então volante Diego Souza — à época ainda sem o sobrenome — para o Flamengo dias após o Flu vendê-lo ao Benfica. Além disso, já havia tido problemas com a transferência de Fabiano Eller, que o Tricolor precisou ir à Fifa para conseguir a liberação em janeiro, mas ao fim do Campeonato Carioca, após o título, deixou o clube.

Mas mesmo sem ser querido pelo então mandatário, o agente seguiu fazendo negócios com o Fluminense. Em 2007, ano que o clube venceu a Copa do Brasil, reforços como Cícero e Soares vieram pelas mãos do empresário. Dois anos depois, o já ídolo Thiago Silva foi vendido ao Milan. Na verdade, cedido à Tombense, da Brazil Soccer, que o negociou para o clube italiano. O caso gerou investigação da Fifa por suposta “ponte”, mas nada ficou comprovado.

 
 
 

Com a Unimed, com quem tem disputas judiciais, Uram também fez diversos negócios. Jogadores famosos como Leonardo Moura, Juan, Diego Souza, Jean, Cícero e Mariano, dentre outros, tiveram a chegada ao Flu intermediadas por ele.