é pouco conhecido no Brasil. Afinal, nunca jogou profissionalmente no país e fez toda a carreira no Catar, onde estava há quase dez anos e sempre no mesmo clube, o Al Rayyan. O zagueiro de 27 anos de idade chegou ao Fluminense no dia 17 de abril e já treinava no CT Pedro Antonio. Como as atividades são fechadas, o clube blindou sua presença da imprensa. A demora de 15 dias até o anúncio oficial foi por conta da burocracia com a documentação. Por ser pouco conhecido no Brasil, o site “Globo Esporte” detalhou sua carreira. Saiba alguns fatos: Golaço do meio de campo Em 2015, pelo Al Rayyan, fez um belo gol do meio de campo ao cobrar falta e encobrir goleiro adversário. Passagem por base do Cruzeiro e ida precoce para o Catar Natural de Corbélia, interior do Paraná, Nathan passou pelas categorias de base do Cruzeiro e do Toledo-PR. Quando estava prestes a completar 18 anos, um empresário propôs que ele e seu irmão Wagner fossem jogar no futebol árabe. Os dois toparam a aventura e assinaram seus primeiros contratos profissionais assim que completaram a maioridade. Trabalho com Paulo Autuori Chegou ao Catar em 2008. Ficou mais de um ano apenas treinando até ser regularizado. Lá, teve a oportunidade de trabalhar com Paulo Autuori. Foi o hoje diretor esportivo de futebol do Fluminense quem deu as primeiras chances ao jogador no time principal. – O Paulo foi um anjo na minha vida, ele acreditou em mim – disse Nathan, em uma entrevista à ESPN em dezembro de 2016. Autori, aliás, foi o grande incentivador da contratação do jogador para o Flu. Foi ele quem indicou o nome para a comissão técnica. É grande admirador do zagueiro. Inclusive, tentou levá-lo para o Atlético-PR no ano passado, quando era treinador. Mas a negociação emperrou quando deixou o Furacão. Aguirre, Fossati, Chulapa… No Al Rayyan, Nathan trabalhou com treinadores como Diego Aguirre, hoje no São Paulo, e Jorge Fossati, ex-Internacional, e jogou com brasileiros como Aloísio Chulapa, Ricardinho e Bordon. Após cinco anos morando no Catar, teve direito à dupla nacionalidade. Sonha em jogar a Copa do Mundo de 2022 pelo país. Deixou o clube no meio do ano passado com o objetivo de voltar a jogar no Brasil. Além da negociação frustrada com o Atlético-PR, teve sondagem do Coritiba e oferta para voltar ao Catar. Preferiu esperar outras propostas. Enquanto isso, procurou manter a forma treinando no Londrina. Comunicador e com perfil de liderança O zagueiro aproveitou este período para trabalhar a parte física. Vem treinando junto com os demais jogadores no CT do Fluminense. As duas semanas no Flu serviram também para Nathan conhecer o elenco e ser observado pelo técnico Abel Braga. O técnico gostou da personalidade e do espírito de liderança do zagueiro, que gosta de se comunicar bastante em campo.
