Fluminense
Douglas Costa deixou o Fluminense no meio do ano (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Fim de ano chegando e com ele as análises de contratações que deram certo ou errado, times que foram bem ou mal. No que diz respeito ao aspecto negativo de alguns reforços, o portal ge enumerou 15 jogadores que foram contratados pelos clubes da Série A para uma enquete de qual o pior. E o Fluminense “lidera” em indicados, com três.

Trio de medalhões não deslanchou no Fluminense

O site ge escolheu três jogadores do Fluminense na enquete das piores contratações do ano. São eles o meia Renato Augusto e os atacantes David Terans e Douglas Costa. Destes, o último, inclusive, já deixou o Flu no meio do ano e joga atualmente no futebol australiano, no Sidney FC. Confira abaixo todos os apontados e a análise sobre cada um:

Alario (Inter)

 
 
 

O centroavante argentino chegou no início da temporada, vindo do Eintracht Frankfurt, para ser mais uma estrela no ataque colorado, que já tinha Enner Valencia e estava próximo de ter Rafael Borré. Recebido com festa pela torcida, Alario pouco performou. Das 36 aparições em 2024, foi titular somente 15 vezes. Marcou cinco gols, o último em junho. Nas últimas nove partidas do Inter na temporada sequer saiu do banco.

Bernard (Atlético-MG)

Em fevereiro, o Galo anunciou o retorno do meia após 11 anos. Bernard desembarcou em BH em junho, depois do fim de contrato com o Panathinaikos. O desempenho do jogador na volta ao futebol brasileiro, porém, começou abaixo do esperado. Em 26 partidas (19 como titular), não fez gol e nem deu assistência, além de sofrer lesão no joelho direito que o tirou de ação por mais de um mês.

Caio Paulista (Palmeiras)

Mais um caso de jogador que “pulou o muro” do São Paulo para o Palmeiras. O lateral-esquerdo havia atuado no Tricolor por empréstimo em 2023 e tinha permanência quase certa, mas o Verdão atravessou o negócio e pagou US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 18,5 milhões) ao Fluminense pelo atleta. Porém, Caio foi reserva em boa parte da temporada. Fez 39 jogos (23 como titular), sem gols e com três assistências.

Diego Costa (Grêmio)

O centroavante naturalizado espanhol foi o escolhido no início do ano para ocupar a vaga deixada por Luis Suárez no fim de 2023. O cartão de visitas foi ótimo, com seis gols nos seis jogos que disputou na reta final do Gauchão. Também fez gol importante na fase de grupos da Libertadores, mas quase nada além disso. Muito tempo fora de ação por lesões atrapalhou o 2024 do jogador.

Douglas Costa (Fluminense)

Campeão da Libertadores em 2023, o Flu reforçou o elenco no começo da temporada com o ex-jogador da seleção brasileira. Douglas Costa estava livre após passagem pelo Los Angeles Galaxy e assinou até o meio de 2025. Mas a relação durou menos de seis meses, com rescisão assinada em julho. Criticado por parte da torcida, o atacante realizou 22 jogos pelo Tricolor, sem nenhum gol marcado.

Felipe Anderson (Palmeiras)

Em abril, o Verdão anunciou pré-contrato com o jogador, em vias de deixar a Lazio ao fim da temporada europeia. Na época, falou-se em “chapéu” na Juventus, com quem o meia teria acerto encaminhado para seguir no futebol italiano. Com status de maior contratação do bicampeão brasileiro, Felipe Anderson teve um segundo semestre discreto. Foram 24 jogos (19 como titular), com apenas dois gols e duas assistências.

Lucas Halter (Botafogo)

O Fogão contratou o zagueiro no início do ano para suprir a saída de Adryelson para o Lyon. O jogador vinha de boa temporada no Goiás e foi adquirido em definitivo junto ao Athletico-PR. Titular em praticamente todo primeiro semestre, perdeu espaço no segundo, entrando em campo apenas seis vezes. No total, fez 39 jogos, com dois gols e uma assistência.

Nikão (Athletico-PR)

Ídolo do Furacão, o atacante chegou a iniciar a temporada no São Paulo, mas foi contratado por empréstimo em abril. Em setembro, chegou a ser afastado após divergências com o técnico Martín Varini, mas foi reintegrado depois por Lucho González. Nikão fez alguns gols na reta final da temporada, mas virou um dos alvos da torcida pelo rebaixamento.

Óscar Romero (Botafogo)

O irmão gêmeo do atacante do Corinthians chegou em março ao Fogão, de graça após deixar o Pendikspor, da Turquia. No começo, teve mais oportunidades, embora fosse quase sempre reserva, mas chegou a ser afastado por indisciplina. Na reta final da temporada, foi pouquíssimo utilizado. Romero contribuiu com cinco assistências em 27 jogos (sete como titular), mas somente um gol marcado.

Pavón (Grêmio)

A transferência do atacante argentino, do Atlético-MG ao Grêmio, custou US$ 4 milhões (R$ 20 milhões na ocasião), por 85% dos direitos econômicos. Pavón foi importante na campanha do título gaúcho, com três gols e quatro assistências, mas pouco fez depois. O jogador sofreu com lesões e terminou a temporada alternando entre reserva e titular.

Pedro Raul (Corinthians)

O centroavante foi anunciado pelo Timão em fevereiro, comprado junto ao Toluca-MEX por US$ 5 milhões (R$ 25 milhões na cotação da época), divididos em quatro parcelas (duas em 2024 e duas em 2025). Nas primeiras sete partidas, fez três gols, mas parou por aí. O último foi marcado em 9 de abril. Com pouco espaço, passou a ser um reserva quase inutilizado no Corinthians de Ramón Díaz.

Philippe Coutinho (Vasco)

O retorno da cria vascaína foi anunciado em julho, por empréstimo de um ano do Aston Villa. A estreia ocorreu ainda naquele mês. A parte física fez o meia ser desfalque por alguns jogos, principalmente por uma lesão na coxa esquerda. Foram 18 aparições de Coutinho pelo Vasco (de 27 possíveis), sendo 10 como titular, com três gols e uma assistência.

Renato Augusto (Fluminense)

Nos primeiros dias de 2024, o Flu confirmou a contratação do veterano meia ex-Seleção, livre ao fim do contrato com o Corinthians. Reserva de luxo, foi perdendo cada vez mais espaço no time, em especial sob o comando de Mano Menezes. No conturbado ano tricolor, Renato fez 32 jogos, apenas nove como titular, com um gol e uma assistência.

Terans (Fluminense)

Contratado por R$ 14 milhões do Pachuca, o meia-atacante jamais teve espaço no Flu durante toda temporada. Disputou somente 17 partidas, 11 delas saindo do banco, e fez apenas um gol, além de uma assistência. A última vez em campo do uruguaio foi em 30 de junho, à época sob o comando de Marcão. Ou seja, jamais foi utilizado por Mano Menezes.

Walace (Cruzeiro)

A Raposa contratou o volante da Udinese em julho, numa transação por volta de 6 milhões de euros (R$ 36 milhões na época), mais variáveis próximas dos 2 milhões de euros. O jogador, porém, foi bastante discreto no primeiro semestre no Brasil após mais de sete anos na Europa. Apenas 11 partidas como titular, de um total de 17, com um gol marcado.