Venda de André para o Wolverhampton foi a maior da história do Fluminense em valores fixos (Foto: Reprodução / ESPN)

Apontado em relatório do Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte (CIES Football Observatory) como 20º clube do mundo com melhor saldo nas negociações na última década, o Fluminense teve R$ 1,1 bilhão (positivo entre vendas e compras) em transferências no período. Com isso, o site ge fez um levantamento das maiores negociações do Tricolor desde 2015. Confira abaixo os destaques:

Maiores vendas do Fluminense em valores fixos no período
André para o Wolverhampton (ING)

A venda de André para o Wolverhampton, da Inglaterra, é maior da história do Fluminense em valores fixos. O volante foi vendido por 22 milhões de euros (R$ 135,5 milhões na cotação atual) por 100% dos direitos federativos do atleta, com mais 3 milhões de euros (R$ 18,5 milhões) de metas a serem atingidas.

 
 
 

Gerson para a Roma (ITA)
Atualmente no Flamengo, Gerson surgiu no Fluminense e foi vendido para a Roma em 2015. Os italianos pagaram 16 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões na cotação da época), com bônus de 1 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões na cotação da época). O Flu tinha direito a 70% deste valor – 11,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 45 milhões na cotação da época).

Richarlison para o Watford (ING)
Richarlison foi vendido por 12,5 milhões de euros (cerca de R$ 46 milhões na cotação da época) para o Watford, da Inglaterra, em 2017. O Tricolor, porém, só recebeu 50% do valor (R$ 23 milhões) e ainda ficou com 10% de uma negociação futura. Antes de André, em valores fixos, a venda do atacante só perdia para a de Gerson. Porém, não foi tão lucrativa ao Flu por causa do percentual dos direitos econômicos que o clube tinha.

Pedro para a Fiorentina (ITA)
Atualmente no Flamengo, Pedro surgiu no Fluminense e foi vendido para a Fiorentina por 11 milhões euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época). Porém, somente 8 milhões de euros (R$ 36,5 milhões na cotação da época) ficaram com o Fluminense, que ainda seguiu com 20% dos direitos econômicos do jogador. O restante foi para o Artsul, clube-empresa de Nova Iguaçu que também tinha direito a um valor em uma futura venda do atacante.

Fluminense teve vendas mais lucrativas
Apesar de as negociações de Richarlison e Pedro estarem entre as maiores vendas em valores fixos, o Fluminense teve outras vendas mais lucrativas pensando em bônus e até mesmo mecanismo de solidariedade, como Kayky, Luiz Henrique e Alexsander.

Kayky teve 80% dos direitos econômicos vendidos ao City Football Group em 2021 por 10 milhões de euros fixos (R$ 66,5 milhões) mais bônus que poderiam fazer a venda chegar em € 26 milhões de euros (R$ 174 milhões na cotação da época). Como nas vendas de Richarlison e Pedro, o Flu não tinha um percentual total do jogador, a venda de Kayky saiu mais lucrativa.

Luiz Henrique foi vendido ao Betis em 2022. O clube espanhol pagou 8 milhões de euros fixos (cerca de R$ 44 milhões na época) e 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 27,5 milhões na cotação) de possíveis bônus pelo clube espanhol previstos no contrato. Luiz Henrique atualmente defende o Botafogo. Somando os valores fixos, bônus e mecanismo de solidariedade, ele já rendeu cerca de R$ 64 milhões ao Fluminense (44 milhões fixos + R$ 20,6 milhões de adicionais já batidos).

Alexsander foi vendido ao Al-Ahli, da Arábia Saudita por 9 milhões de euros (cerca de R$ 54 milhões).O clube saudita adquiriu 85% dos direitos econômicos do jogador – o Flu ficou com 15%.

Maiores contratações do Fluminense na última década
Facundo Bernal – R$ 20,2 milhões
David Terans – R$ 14 milhões
Ignácio – R$ 12,3 milhões
Kevin Serna – R$ 10,1 milhões
Caio Paulista – R$ 9,2 milhões