Foto: Bruno Haddad/FFC

O acordo do Fluminense com o Consórcio por 35 anos previa custo zero, exceto taxas da Ferj e arbitragem. Mas, conforme publicado no último sábado, o clube teve prejuízo de R$ 55 mil no jogo contra o Atlético-PR, mesmo pondo 43 mil torcedores no Maracanã. O site Globoesporte.com explicou.

Como há o imbróglio envolvendo a concessionária e o Governo do Estado, o Maracanã só receberia partidas se alguém assumisse a operação. Foi o que o Fluminense fez e o Flamengo adotou o mesmo modelo.

 
 
 

O contrato do Tricolor só valeria se a concessionária estiver administrando o estádio. Por isso, o custo da operação recaiu ao clube diante do Vitória (com lucro) e Atlético-PR (com prejuízo), no qual houve promoção no preço dos ingressos, mais público e mais setores abertos. Em ambas as partidas, o Flu negociou a maior redução de despesa possível com os prestadores de serviço. O calendário reserva ao time das Laranjeiras ainda o duelo contra o Internacional, dia 4 de dezembro, previsto ao Maracanã.

Inicialmente, o contrato entre Flu e concessionária dividia o Maracanã em dois. A arrecadação com a venda das cadeiras atrás dos gols ficava com o clube enquanto a das demais áreas (incluindo regiões vips e camarotes) cabia à administradora, que arcava com o custo de operação e lucrava com bares, lojas e estacionamentos. Em 2015, as partes mudaram o acordo. A operação continuou com a concessionária, porém, todos os setores do estádio passaram a ser divididos, com o Flu ficando com 55% da receita.