Em seus últimos sete jogos (seis pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil), o Fluminense fez gols em seis deles (passou em branco diante do Sport, pelo Brasileirão). O crescimento ofensivo da equipe ficou evidente e Odair Hellmann ganhou opções de peças que vinham sendo menos utilizadas no setor. Neste sentido, o site do jornal Lance fez uma avaliação dos números destes jogadores que ganharam espaço recentemente.
No levantamento, utilizando dados do SofaScore, foram deixados fora atletas que já atuavam com regularidade no setor, como Michel Araujo, Wellington Silva e Marcos Paulo.
Confira a análise na íntegra:
Fernando Pacheco foi titular nas últimas quatro partidas do Fluminense, mas nesta última acabou saindo com apenas um minuto de partida após sentir a coxa. As duas primeiras finalizações dele foram apenas na última rodada, contra o Bahia, quando acertou um chute na trave e outro fora do gol. Contra o Coritiba, quando saiu do banco e atuou por 21 minutos, teve uma finalização no alvo. Na derrota para o Sport, ele também deu um chute para fora.
Já Felippe Cardoso não finalizou contra Sport, Botafogo e Atlético-MG (teve um gol anulado). Ele chutou para fora duas vezes contra o Atlético-GO e uma contra o Goiás. Teve ainda uma finalização bloqueada na vitória sobre o Bahia. Na partida em que fez o segundo gol pelo Flu, contra o Coritiba, na goleada por 4 a 0, ele ficou 30 minutos em campo tendo a finalização no alvo, uma para fora e uma bloqueada. A partida contra o Galo foi apenas a quarta dele como titular. O jogador chegou a estar fora dos planos do clube.
Autor do gol contra o Atlético, seu primeiro como profissional, Caio Paulista foi titular apenas uma vez, no jogo de volta contra o Unión La Calera, e chegou a ser o reserva mais utilizado por Odair no Fluminense. Na última partida, ele teve duas finalizações no alvo, uma para fora e uma bloqueada. Nas outras partidas, contra Botafogo (oito minutos em campo), Goiás (45 minutos) e Bahia (14 minutos), não chutou. Nas partidas anteriores estava lesionado.
Quem ganhou a vaga no time titular foi o veterano Fred. Poupado contra o Atlético-MG, o jogador ocupou a vaga deixada por Evanilson e mostrou que pode ser útil ao Tricolor. Contra o Bahia, teve um chute para fora. Na goleada em cima do Coritiba, chutou uma no alvo e outra para fora. No clássico com o Botafogo foram duas tentativas em direção ao gol. Ele, inclusive, participou do gol do Flu, mas o lance acabou sendo dado contra. Quando marcou contra o Goiás, teve também uma finalização bloqueada na partida. O camisa 9 não participou das partidas com o Sport e o Atlético-GO.
O caso de Luiz Henrique é diferente dos companheiros pois o jovem testou positivo para Covid-19 e não era titular desde a eliminação para o Atlético-GO pela Copa do Brasil, mas vinha ganhando espaço. Contra o Bahia, ele jogou por 12 minutos e não chegou a chutar, dando apenas dois dribles. Já nos 70 minutos no empate com o Atlético-MG, foi uma finalização para fora e a assistência para Caio Paulista marcar. Taticamente o atacante foi mais importante do que os números mostram e um dos destaques do confronto.