Jogo adiado, selecionáveis à disposição e torcida dividida meio a meio. O Flamengo saiu vitorioso sobre o Fluminense no clássico disputado fora de campo, concluiu o portal Uol. De acordo com a publicação, o Rubro-Negro foi beneficiado de várias maneiras para o clássico que será disputado na próxima quinta-feira, dia 13, em Volta Redonda.
O mais sintomático foi a data do duelo. Inicialmente, estava marcado para a quarta-feira, 12 de outubro, feriado, ás 17h. Mas o clube da Gávea solicitou à CBF que fosse realizado no dia posterior para contar com Alex Muralha e Paolo Guerrero, convocado para as seleções brasileira e peruana, respectivamente. O Fla conseguiu.
O Fluminense teve de aceitar o dia 13 para jogar na Luso-Brasileiro, já que o Botafogo atuará no local na quarta, contra o Inter. Assim, o Tricolor cedeu e já não havia tempo para voltar atrás após o clássico ser transferido para Volta Redonda.
A data, porém, não foi a única vitória. Outra bastante significativa ocorreu na divisão do público. Inicialmente, o Fluminense jogaria o clássico com direito a ocupar 90% do estádio. O presidente Peter Siemsen, segundo o Uol, recuou da ideia por conta da renda do jogo e decidiu “ganhar dinheiro” em cima do rival, tornando o duelo 50% para cada torcida.
A medida irritou boa parte dos torcedores do Fluminense pelas redes sociais. Antes exaltado por deixar o tricolor com maioria na arquibancada, o presidente Peter Siemsen passou a ser questionado.
Por fim, a partida seria disputada em Manaus, jogo vendido para o ex-atacante Roni. Mandante, o Flu já cogitava trazer a partida para o Rio de Janeiro, algo que também agradava ao Flamengo, que, na luta pelo título, não gostaria de viajar para tão longe, pensando na logística.