Segue a indefinição quanto ao próximo técnico do Fluminense. Isso porque há uma nova queda de braço no clube. Enquanto o presidente tricolor Peter Siemsen quer Ney Franco, o mandatário da Unimed, Celso Barros, deseja Renato Gaúcho e, segundo o site Globoesporte.com, já avisou que só investirá se for no ex-treinador do Grêmio.
Cristovão Borges, ex-Bahia, a terceira opção, é o único que o clube pode pagar sem o aporte financeiro da Unimed. Com ele, o clube seguiria gastando com a comissão técnica cerca de R$ 300 mil.
Esse valor é mais ou menos o mesmo que o Fluminense pagava por Vanderlei Luxemburgo, cuja maior parte dos vencimentos era bancada pela Unimed.
Agora, Renato Gaúcho fez o pedido mais alto dos três. O total de gastos com o treinador giraria em torno de R$ 550 mil mensais. Essa foi a principal causa para ele não ter ficado no clube. Mas, neste cenário, Celso Barros colocaria a mão no bolso e já deixou um acerto com o técnico encaminhado, dependendo do aval de Peter.
Já Ney Franco custaria aproximadamente R$ 450 mil, mas o Fluminense teria de aumentar em 50% seus gastos com treinador para ter o preferido da diretoria.
Enquanto isso, Celso Barros deixa a decisão nas mãos de Peter Siemsen, mas freia tal autonomia com a “ameaça” de um investimento menor, tanto no técnico quanto em possíveis reforços indicados pelo profissional a comandar a equipe. Com Renato, a boa vontade poderia ser maior.