O Fluminense fez, no início deste ano, oito contratações visando à temporada. Destes, quatro estão um pouco “esquecidos” pelo técnico Odair Hellmann. Alguns, inclusive, chegaram ao clube com pinta de titulares e acabaram perdendo espaço. Agora, esperam por novas oportunidades para quando a interrupção das competições por conta do coronavírus se encerrar.
São os casos de Henrique, Michel Araujo, Caio Paulista e Felippe Cardoso. O site “Uol” fez uma análise da situação de cada um deles. Confira:
HENRIQUE
Contrato junto ao Cruzeiro, o volante chegou com pompas de titular. De fato, foi o que aconteceu. O problema é que o técnico Odair Hellmann havia utilizado três jogadores de características defensivas e foi muito criticado. Com isso, Henrique foi justamente quem perdeu a vaga no time para a entrada de uma opção mais leve e que também chegasse ao ataque com maior facilidade.
CAIO PAULISTA
Odair o conhece dos tempos de Internacional e aprovou sua contratação. O atacante, inclusive, iniciaria o ano como titular, mas sofreu uma lesão que o afastou dos gramados por um bom tempo. Quando voltou viu o setor ofensivo bem definido e sofre para ter uma oportunidade no time. A expectativa é que ganhe mais minutos durante a temporada.
FELIPPE CARDOSO
Começou como titular na falta de opções para o ataque. Não agradou nas cinco partidas que disputou, sendo preterido até na ausência de atacantes, com Miguel e Nenê atuando improvisados, como “falso 9”. Marcou uma única vez, na goleada sobre o Bangu. Aos 21 anos, pode ser aproveitado na equipe de aspirantes. A situação pode piorar já que o ídolo Fred deve ser reforço para a posição.
MICHEL ARAUJO
Contratação mais cara do Fluminense na janela de transferências (R$ 3,3 milhões por 50% dos direitos econômicos), Michel demorou um pouco a ser regularizado e contraiu uma virose em seus primeiros dias no Rio de Janeiro, por isso, também, teve poucas chances. O meia entrou em campo apenas três vezes: contra Boavista e Unión La Calera-CHI, tanto na ida como na partida de volta pela Copa Sul-Americana. Nos poucos minutos que atuou (70), agradou o técnico Odair Hellmann e aos torcedores, mas sentiu um pouco a diferença física entre o futebol uruguaio, onde se destacou pelo Racing-URU, e o Brasil. É tratado com cuidado no clube, que espera sua adaptação para utilizá-lo mais vezes pelo meio e pelas pontas.