Destaque no Fluminense nos dois anos anteriores, Gustavo Scarpa tem apresentado oscilações e sido cobrado pela torcida tricolor recentemente. O apoiador, diga-se, passou por 79 dias de inatividade por conta de uma fissura no pé direito. Com isso, o site “Globoesporte.com” fez uma análise de seu desempenho, com a queda de rendimento, e a sua importância para a equipe.
Veja as análises e números levantados pelo portal a respeito do camisa 10 tricolor:
Gols e assistências
O corte de análise no Brasileirão é 2015, ano em que assumiu a titularidade. Naquela temporada, normalmente, o meio era formado por Edson, Gerson, Marcos Junior e Scarpa. No ano seguinte, o setor teve como base Pierre, Douglas, Cícero e Scarpa.
Abelão, no começo do ano, montou com Orejuela, Douglas, Sornoza e Scarpa. Com a lesão do meia equatoriano, o camisa 10 ficou sobrecarregado e mais fácil de ser marcado. Deu menos assistências e marcou menos gols.
Finalizações e passes
Apesar do ano irregular, Scarpa melhorou o índice de finalizações certas. O de conclusões erradas e o de passes equivocados são superiores a 2016, mas inferiores a 2015.
Bolas paradas
Para analisar o quesito, o GloboEsporte.com analisou as 23 primeiras rodadas – a atual fase do Brasileirão. De 2016 para 2017, o camisa 10 do Tricolor cobrou 10 bolas paradas a menos que resultaram em finalização. A eficiência, porém, aumentou: de 30,76% para 50% de conclusões certas a gol.
2017 (22 jogos como titular): 29 bolas paradas que culminaram em finalização (1,26 por partida) e dois gols.
2016 (20 jogos como titular): 38 bolas paradas que culminaram em finalização (1,9 por partida) e três gols.
2015 (11 jogos como titular): oito bolas paradas que culminaram em finalização (0,4 por partida) e nenhum gol.
O jogador solidário
Nos três anos, Scarpa sempre foi o jogador mais solidário: o que dá mais passes a finalizações (não necessariamente convertidas em gol). Em 2017, a média diminuiu de 2,75 por jogo para 2,26.
A equipe ainda depende muito de Scarpa para conseguir finalizar. A quantidade de finalizações do Flu neste ano diminuiu em comparação com o ano passado: passou de 288 para 257. Porém, o meia aumentou ligeiramente sua contribuição para que elas aconteçam: 20,23% contra 19,09%.
* Artes: Site Globoesporte.com