Jogador símbolo do Time de Guerreiros, que em 2009 escapou de um rebaixamento dado como certo, Gum marcou seu nome na história do Fluminense com uma passagem longa e vitoriosa. O primeiro título completa dez anos neste sábado. O do Campeonato Brasileiro de 2010. Atualmente atleta do CRB, o zagueiro recorda a importância daquela conquista.
— Ser campeão um ano após a arrancada do rebaixamento e do vice da Sul-Americana, foi uma consolidação de um jogador que já tinha uma grande identificação pelo clube, recebendo muito carinho dos torcedores. Um jogador que a diretoria e os torcedores não queriam que saísse. Pelo contrário, queriam que eu continuasse muitos anos e isso veio a se concretizar. Acabei ficando nove anos e meio no Fluminense. Tudo começou em 2009, mas passou por 2010 uma consolidação que foi muito importante – disse.
Gum foi contratado em 2009 num momento bem complicado. Ele lembra também da importância do técnico Cuca para a arrancada e permanência na Primeira Divisão.
— Foi algo muito importante para minha carreira. Cheguei em 2009 com a situação muito difícil, o elenco muito cabisbaixo e muito chateado com a situação de 99% de chance de queda. Ali o Cuca foi fundamental, juntamente ao elenco. Começamos a acreditar que dava para reverter e as coisas começaram a melhorar. Fico muito feliz de vê o quanto foi grandioso para mim, porque não é só o resultado em si, a pontuação que conquistamos, e sim o ambiente, que estava totalmente desanimado, e no final conseguimos algo inédito, que para muitos era impossível. Ali foi criado o “Time de Guerreiros”. A consequência disso foi uma base muito forte e mantida para a conquista de 2010. Foi algo maravilhoso ser campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010 – falou.
De 2009 a 2018, Gum disputou 414 jogos pelo Fluminense e fez 29 gols. Foi bicampeão brasileiro (2010 e 2012), campeão carioca (2012) e campeão da Primeira Liga (2016).
