Gum e Adeílson comemoram gol contra o Cerro Porteño pela Sul-Americana de 2009 (Foto: Photocamera)

21 de novembro de 2009, nesta data nascia o “Time de Guerreiros”. Pela semifinal da Sul-Americana, em virada épica e emocionante, o Fluminense bateu o Cerro Porteño por 2 a 1 no Maracanã e Gum, com a cabeça enfaixada e sangrando, fez o gol da classificação naquela ocasião. Entoou-se no estádio o grito de “Gum Guerreiro”, que posteriormente apelidaria todo o time do Fluminense.

– Ali foi a construção de tudo. Era um drama que a gente vivia no Brasileiro e, ao mesmo tempo, tinha o sonho de ser campeão da Sul-Americana. Conquistamos uma classificação dramática em meio à recuperação no Brasileiro. Esse jogo de 2009 simboliza muito bem essa relação. Não só minha, é verdade, toda aquela geração – relembra Gum.

 
 
 

Ainda segundo o zagueiro, os títulos de 2010 e 2012 provavelmente não teriam acontecido se não fosse pela equipe de 2009, que, literalmente, deu o sangue pelo Fluminense e salvou a equipe de um rebaixamento certo.

– Começou o “Gum guerreiro” naquele lance mesmo (o gol da classificação contra o Cerro). E, pouco depois, não me lembro em qual jogo, a torcida começou a chamar de “Time de Guerreiros”. Ali surgiu e continua até hoje. É uma marca daquela geração, que escapou de forma heroica do rebaixamento e foi vice da Sul-Americana. A arrancada em 2009, que ninguém acreditava, teve consequência, que foi voltar a ganhar títulos. Em 2010, no Brasileiro, a base era de 2009. Teve alguns que chegaram, verdade. Depois, ganhamos em 2012 de novo. Se a gente não tivesse escapado em 2009, o título de 2010 não teria acontecido. E possivelmente o de 2012 também não. Porque haveria de haver a reconstrução do time e do elenco. A base não ia ficar. O peso daquela geração é esse. Simbolizou as conquistas – afirmou o zagueiro.