Em 2010, o atacante Emerson Sheik entrou para a história do Fluminense ao marcar o gol que garantiu o título do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, porém, o jogador deixou o clube de forma polêmica após uma divergência com o ex-presidente Peter Siemsen. Sheik realizou uma partida de despedida dos gramados, nesta sexta-feira, em São Paulo, explicou a história e criticou o antigo mandatário tricolor.
– Era uma música regional que falava dos quatro grandes do Rio de Janeiro. Cantei a música como todos os atletas do Fluminense na época. No momento que cantei a parte do Flamengo, o presidente Peter (Siemsen) se ofendeu e ficou bravo. Mas ele ficou bravo por conta de uma cobrança feita no final do Brasileiro de 2010. Na época, reivindiquei uma situação que foi prometida ao Muricy (Ramalho), que era o treinador da época. Ele não gostou e assim fez quando cantei a música, que vale lembrar, falava dos quatro grandes do Rio de Janeiro – disse Sheik, que ressaltou ter respeito pelo clube.
– Não cantei somente a música do Flamengo no ônibus. Tenho um enorme respeito pela instituição, fui muito bem tratado pelo torcedor e funcionários do clube. Ganhei um título nacional, fazendo o gol do título. Tenho um enorme respeito pela torcida e instituição Fluminense. Nunca desrespeitei o Fluminense ou qualquer outra instituição que me deu privilégio de vestir a camisa – afirmou.