Fala, galera!
Na manhã desta quarta-feira fomos surpreendidos com a exoneração do vice-presidente de futebol, Fernando Veiga, notícia divulgada pelo NETFLU em primeira mão. Segundo informações, o áudio vazado do antigo chefe da pasta com a divulgação de polêmicas foi a gota d’água para a decisão de dispensá-lo ser tomada pelo presidente Pedro Abad e seus aliados.
Não julgo se foi certo ou errado. Nem mesmo se estivesse dentro do clube. Porém, já que foi feito, seguiria desta forma até o final do mandato. É um cargo extremamente desnecessário. Na teoria, o VP comanda o futebol. Na prática, depois do presidente, manda quem é remunerado pela função. O vice no meio do caminho só aumenta o número de “caciques para poucos índios”.
Como pode o sócio ou torcedor cobrar de alguém que não recebe nada pela função e tampouco se dedica integralmente ao cargo? O próprio presidente deveria ser remunerado, assim como já foi feito no São Paulo, após mudanças no estatuto. O nosso é fiscal da Receita Federal. Deveria ser apenas Presidente ou CEO. Ponto!
Por falar no presidente, ele vai assumir a pasta temporariamente, assim como aconteceu com Peter Siemsen anos atrás. Assim deveria continuar, de maneira “simbólica”, e deixar o futebol sob comando de quem recebe pra isso: Marcelo Teixeira, gerente geral, e Alexandre Torres, Gerente de Futebol. Deles podemos cobrar e, nesse momento, muito!
Em qualquer setor corporativo, apesar do futebol, infelizmente não ser empresa, já que a legislação brasileira não permite, é assim. Se não há resultados satisfatórios, mudar o comando se torna necessário. Nós, empregados ou empregadores precisamos dar retorno e resultados todos os dias. Que assim seja no setor do futebol, carro chefe do Fluminense. Do contrário, contrata-se profissionais com mais capacidades de exercer estas funções.
Fora do futebol há alguns anos, o nome de Carlos Alberto Parreira passou a ser ventilado para assumir a Vice-Presidência do Futebol. Se for uma exigência do estatuto do Fluminense ter um VP, entendo. Do contrário, seria uma nomeação extremamente desnecessária. Parreira seria mais pacificador do que comandante do futebol, já que dificilmente teria autonomia e peso maior nas decisões com Marcelo Teixeira no comando.
Saudações!