Sem Caixa Econômica Federal patrocinando clubes brasileiros. O Fluminense até conseguiu vender algumas propriedades de sua camisa, mas não teve sucesso em relação ao patrocinador master. Em janeiro de 2018, o Tricolor acertou com a operadora de cartões Valle Express. A parceria, contudo, foi curta: com calotes e problemas no pagamento, a empresa deixou o clube e há uma ação de quase R$ 9 milhões na Justiça.
Tudo passa pela decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que definiu que é “irregular a prorrogação de contratos de patrocínio” de empresas estatais, uma vez que os mesmos “não se constituem em serviço de natureza contínua”. Este acórdão complicou a vida de clubes que dependem dos recursos da Caixa, mas não poderão contar com o recurso.
– Existe no imaginário do torcedor que a empresa que estampa sua marca no peito gera um fluxo gigantesco de dinheiro, e isso não é verdade. O patrocinador master é um parceiro para investir e ter retorno. Você conta nos dedos quem tem patrocínio privado – ponderou Pedro Abad, presidente do Flu, em entrevista ao UOL Esportes.
Vale ressaltar que os tricolores já tinham dado entrada para a obtenção da Certidão Negativa de Débito (CND), mas o namoro com a Caixa não poderá seguir adiante pelas mesmas razões que ameaçam a continuidade do banco estatal nos demais rivais.