Em situação financeira muito difícil, o Fluminense pode apostar numa estratégia diferente para arrecadar fundos. Vice-presidente de finanças tricolor, Diogo Bueno apresentará, em reunião nas Laranjeiras, no próximo dia 30, um plano que prevê a arrecadação de R$ 50 milhões junto a torcedores mais abastados.
O plano é vender cotas de R$ 1 milhão com o vencimento para seis anos e a remuneração atrelada aos juros e à taxa Selic. O valor seria garantido por contratos de transmissão de jogos já firmados com a Rede Globo. Neste encontro, também acontecerá a apresentação do plano de negócios e gestão da presidência de Pedro Abad, além de uma exposição do departamento de futebol.
Esse plano é alvo de críticas da oposição. Isso porque entendem que o empréstimo vai contra a lei do Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro (Profut). Segundo resolução da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT) “como antecipação ou comprometimento de receita, a obtenção de recursos, na forma ou não de empréstimos, nos casos em que a entidade esportiva oferece como garantia contratual futuros recebíveis, tais como direitos de transmissão, valores referentes a categorias de base, dentre outros”.
Logo, se a entidade reguladora entender que há desrespeito à lei do Profut, o Fluminense pode perder os benefícios do programa.