A reunião do Conselho Deliberativo da última segunda-feira, no Salão Nobre das Laranjeiras, teve uma sucessão de críticas à gestão do presidente do Fluminene, Pedro Abad. Ex-vice geral do clube, Carlos Eduardo Cardoso, o Cacá, não poupou palavras negativas à atual administração, tendo destacado que houve um “golpe”. Com cerca de 20 conselheiros presentes, o principal grupo político de sustentação ao mandatário, a Flusócio, acompanhou em silêncio as explanações, sem defender Abad. Mas por qual razão o representante maior do grupo Flu 2050 teria dito isto?
O NETFLU apurou com membros do grupo que a grande revolta em torno da coalizão com a Flusócio foi a falta de palavra no que tange, sobretudo, a gestão compartilhada. Os principais acordos assinados com a chegada do Unido e Forte não foram cumpridos: administração compartilhada, fim das decisões unilaterais e um grande peso de Cacá à gestão. De mãos praticamente atadas, o ex-dirigente sentiu-se num cargo decorativo, mesma opinião do restante de seus correligionários.
Sem o Unido e Forte na gestão, Pedro Abad busca sanar o hiato causado nas vice-presidências renunciadas, antes ocupadas por Diogo Bueno (vice financeiro), Miguel Pachá (vice de interesses legais), Idel Halfen (vice de marketing) e Sandor Hagen (vice de governança). Até o momento, nenhum nome fora anunciado.