Paulo Brito
Duelo para todos os gostos e sabores. O Fluminense entrou em campo, em São Januário, diante do Caracas, na expectativa de um triunfo para fechar sua participação na fase de grupos na liderança. E, apesar dos pesares, o que inclui a sonolência costumeira, aconteceu. O placar foi magro, mas deixou uma gorda vantagem para o Time de Guerreiros, já que caiu numa chave “mais fácil”, na fase de mata-mata na Libertadores.
O primeiro tempo foi basicamente um duelo sem sal. As chegadas dos comandados de Abel Braga, sem pressão, não preocupavam tanto assim. E o Caracas, em contra-ataques rápidos, assustava. Wellington Nem chegou até a protagonizar bons lances pelas pontas, mas não conseguia efetivar seus lances, bem marcado.
O Caracas chegou a dar sustos em lances de bola parada. Mas os sustos maiores foram dados pelo goleiro Renny Vega. Sempre atabalhoado para cortar cruzamentos, desguarneceu por vezes a baliza. No entanto, fez o milagre quando solicitado. Saiu mal, como de costume, mas voltou a tempo de evitar o que parecia já estar decretado. Leandro Euzébio só poderia lamentar a defesa.
O gol veio num bola que sobrou para Sobis, praticamente um lance de sorte, na segunda etapa. depois de rebatidas. Com o oportunismo apurado, o atacante chutou cruzado, abrindo o placar. Entre um ataque e outro, os comandados de Abel ajudavam a aumentar os batimentos dos torcedores. Cabezas cruzou todo torto, parecia mandar na lua, mas a bola caiu no travessão. Depois, Cure recebeu na área e bateu no cantinho. Diego Cavalieri salvou. Felipe ainda entrou no lugar de Wagner para cadenciar a partida. Jean quase ampliou. Houve um bate-rebate na área, mais uma chance para marcar, mas a classificação estava garantida com o 1 a 0. E foi isso. Que venha o Emelec agora!