(Foto: Mailson Santana - FFC)

Um dos destaques do Fluminense na conquista da Libertadores da América, o atacante Keno não teve categorias de base antes de se tornar atleta profissional. Apareceu para o cenário nacional no Santa Cruz e começou a brilhar por um grande clube no Palmeiras. Em entrevista, o jogador contou o quanto teve que trabalhar para compensar essa ausência e quais foram as principais dificuldades.

– Senti diferença nas táticas de jogo. Na várzea não tinha. Hoje acho que já tem posições para jogar. Antigamente era que nem pelada mesmo. Quando chegou ao time profissional… Eu ainda me prejudiquei um pouco quando fui para um time no Sergipe e não consegui jogar. Não joguei nenhuma partida. Os caras falavam que eu não tinha molejo e tática para jogar. Mas isso não me afetou – disse ele, acrescentando:

 
 
 

– Eu fui para a Bahia, conversei com um treinador muito conhecido por lá e ele me falou que como eu não tive base ele iria me ajeitar no campo e fui aprendendo. Depois peguei o Cuca e foi um paizão e joguei contra ele no Santa Cruz e ele me levou para o Palmeiras e me disse que eu seria um grande cara. Lá ele também foi me ajeitando e fui campeão com ele no Galo – concluiu.