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Sem Abel: atuações dignas e vitórias

Crys Bruno

Oi pessoal! Nos últimos dezenove meses, nós tivemos um treinador que só diminuía o seu elenco para ser, ele, o cara. Abel tinha no grupo jogadores que foram para clubes grandes, provando que, individualmente, não eram desprezíveis: como o zagueiro Henrique (Corínthians), Orejuela (LDU), Wendel (Sporting), Scarpa (Palmeiras), Wellington Silva (Internacional), Richarlison (Inglaterra) e o artilheiro da temporada (Henrique Dourado), além do Sornoza, destaque do vice-campeão da Libertadores. No elenco, ainda contava com o lateral Lucas, com passagens em grandes clubes, e a molecada: Douglas, Mascarenhas, Matheus Alessandro, Mateus Norton e Pedro. Mas Abel reclamava, reclamava, reclamava…. E quase rebaixou esse time em 2017. Em 2018, encheu o elenco de volantes e zagueiros. Posicionou o Fluminense como um time acovardado e menor do que um verme: três zagueiros postes, três volantes e apenas Sornoza, Pedro e Marcos Jr. de origem ofensiva, numa linha de dez com o time posicionado entre o goleiro Julio Cesar e a intermediária defensiva. Apequenando o Fluminense no estilo Flusócio, Abel passou dos limites da covardia tática e soberba pessoal de ser uma unanimidade para maior parte de uma torcida que parecia ter se acostumado a ver o Fluminense do mesmo tamanho deles. Numa desgraça de escalação, proposta e postura de jogo, Abel pulou do barco com 3 vitórias em 12 partidas, cinco pelejas sem vitória e a dois pontos da zona do rebaixamento. Marcelo Oliveira chegou, chegando! Logo avisou que acabaria com os três zagueiros e disse que um clube como o Fluminense não poderia apenas participar das competições e, sim, brigar no topo, por títulos. Parecia ele aquele que teve história no Fluminense. Essas deveriam ser as palavras e a postura do Abel Braga, mas só a vaidade assassina virtudes. Marcelo Oliveira apostou em duas linhas de quatro, com marcação alta e um time mais agrupado entre as intermediárias contra o Vasco. Em São Januário, com um pênalti não marcado, jogamos como um time de futebol: que reduz espaços sem a bola, mas com ela ataca em bloco, com cinco, seis jogadores e até sete jogadores. A busca pelo equilíbrio foi premiada logo depois: vencemos o Sport, em Recife, assustando o adversário, buscando ganhar, com volume de jogo, chances de gol, sem mais jogar “por uma bola”, como a tática covarde do soberbo e “inquestionável” Abel. No Maracanã, o Palmeiras e seu elenco “rei das galáxias”. Sem a covardia de Abel, o Fluminense cresceu; ao contrário da derrota para o Santos, quando “o ex” pediu o boné. Graças a Deus! Com Marcelo Oliveira, o Fluminense entrou sabendo como deve ser um Fluminense, no Maracanã. O time entrou cauteloso, não acovardado. O meio-campo remendado e sem o Sornoza para uma ligação onde a bola corre mais do que o jogador, marcou, fechou a entrada da área e se Airton estava pesado, Norton desarmou e jogou bem. Responsável pela ligação, Jádson teve a marcação que o Sornoza teria e, sem o corredor livre para progredir, errou passes, obrigando o time a acionar os laterais. No 1° tempo, muitos chutões e cruzamentos precipitados, buscando Pedro, matou a maior parte de nosso ataque, assim como Marcos Jr. O gol da proposta de jogo inteligente e sem covardia surgiu do sem pulo com o pé esquerdo do Gilberto. O gol da tranquilidade, perto do intervalo, renovou o gás e embalou a certeza de que os jogadores, rebaixados pelo ex-treinador, podiam vencer o “todo poderoso” Palmeiras. E assim foi. Errando menos passes e fazendo substituições cirúrgicas: Everaldo entrou para marcar o lateral e também fechar pelo meio, povoando o setor que o Palmeiras começava a dominar com a entrada do Lucas Lima e a perda de gás de alguns dos nossos jogadores. Um deles, Airton. Era hora de oxigenar o time: Ibañez fez muito bem o 1° volante e Matheus Alessandro, que já merece a titularidade, novamente, foi muito bem no contra-ataque, no drible, chamando a falta, mantendo a bola com a gente. Vitórias da nova postura, com atuações da nova mentalidade e ambição do novo treinador. Continue assim, Marcelo Oliveira! Continuem assim, rapazes! Salvem, em campo, o Fluminense da Flusócio. E tricolor de coração, continue assim, indo ao Maraca, chegando junto, para ajudar o sóbrio e equilibrado Marcelo Oliveira e os nossos jogadores a salvarem nossa instituição de 2018, conquistando até uma vaga para a Libertadores, feito que times inferiores ao nosso conseguiram no ano passado, como Vasco, Botafogo e Chapecoense. Adeus, time de covardes! O time de guerreiros que quer vencer voltou! Bote na bola e ao ataque, Fluzão! Fraternalmente, ST. Imagem: Jorge Rodrigues/Eleven/Gazeta Esportiva.

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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