Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP), uma secretária da diretoria da Portuguesa afirmou que o ex-presidente do clube paulista a orientou a ignorar um aviso do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a respeito do julgamento de Héverton antes da última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Baseado no depoimento dessa funcionária, o promotor do MP-SP Roberto Senise Lisboa suspeita que dirigentes da Lusa receberam vantagens para que Héverton jogasse na última rodada do Brasileiro.
Suspenso, o apoiador entrou em campo e, comprovado o erro, a Portuguesa foi punida com a perda de quatro pontos em julgamento posterior no STJD. Por isso, caiu para a Segunda Divisão.