Uma parte importante do contrato de Henrique Dourado poderá impedir o clube carioca de se reforçar através do Ceifador. O documento protege o Mirassol, modesta agremiação do interior de São Paulo, que detém uma parte dos direitos econômicos do atacante, numa eventual negociação que envolva a troca de atletas.
A cláusula 3.6 do contrato, desvendado com exclusividade pelo NETFLU em junho do ano passado, diz que o Fluminense terá de ressarcir o clube paulista sobre o valor de 4 milhões de euros (R$ 15,6 milhões) se trocar Henrique Dourado por outro jogador. Como o Mirassol detém 50% dos direitos de Dourado, receberia, portanto, 2 milhões de euros (R$ 7,8 milhões).
Existe a possibilidade de a transação progredir se as duas partes entrarem em acordo quanto aos direitos econômicos do centroavante. A Rádio Brasil noticiou no último domingo que Fluminense e Corinthians negociam a troca de Dourado por Giovanni Augusto e Lucca.