Com Mário Bittencourt na presidência, o auxiliar técnico permanente Marcão tem emprego garantido. O mesmo não pode ser dito com relação ao gerente de futebol da base, Marcelo Teixeira. Há quem diga que ambos não tinham bom relacionamento, algo nunca confirmado pelos dois.
– Xerém realmente avançou muito. Sei porque fui advogado em outras duas gestões do Fluminense, David Fischel e Roberto Horcades. Mas temos de colocar os pingos nos “is”. Nos primeiros quatro anos de gestão do Peter, o gerente da base foi o Fernando Simone. É um trabalho dele e do Marcelo Teixeira. O Teixeira passou a ser o gerente da base a partir do momento que assumi a vice-presidência de futebol, que o Simone passou a ser gerente de futebol. Não podem fazer terrorismo. Dizendo que se vencermos funcionários serão demitidos. Quem for competente, seguirá. Vamos manter não só o Marcelo como quem tiver capacidade. Depende, claro, dele querer ficar. Nosso problema é com a cadeia de comando. O clube tem ótimos profissionais. Sobre a estrutura de Xerém, vamos procurar melhorar, pois tem algumas coisas a serem melhoradas. Se vencermos, pensamos em destinar uma porcentagem de cada venda para Xerém, sendo o jogador de lá ou não. Comigo, jogaram Gerson, Kenedy, Marlon, Igor Julião, Douglas, Maicon, Léo Pelé. Uma série de jogadores de Xerém jogaram comigo quando vice-presidente. Quando me acusam de não ser defensor de Xerém, quando saí da vice-presidência de futebol, emprestaram vários deles e trouxeram vários jogadores que não são formados em casa – declarou Mário.