Pivôs de uma polêmica ao lado do goleiro Lugão, o lateral-direito Schneider e o atacante Léo Guerra, oito anos depois, falam sobre a decisão do Estadual. O trio foi acusado de já ter sido negociado com o Fluminense antes da final do Carioca, desestabilizando o Volta Redonda. Schneider, hoje no Paranavaí-PR, relembra.
– Sempre fui muito profissional. O contato realmente aconteceu durante a semifinal. Meu empresário me avisou, mas disse que era para eu não pensar nisso e continuar jogando normal. Ele ressaltou que eu me valorizaria ainda mais em caso de título. Também conheço o Lugão, e ele nunca faria algo assim. Acabou respingando mais nele por causa do lance do último gol, mas foi uma fatalidade – garantiu o jogador.
Já Léo Guerra, amigo pessoal do técnico Abel Braga, diz que não estava negociado com o Tricolor.
– Tenho amizade com o presidente do Volta Redonda até hoje. Ele sabe que eu nunca faria isso. Quem me acompanhou naquela época sabe o quanto eu queria jogar o segundo jogo. Passei a semana indo para o hospital por causa de uma amigdalite. Tomei muito remédio na veia. Os médicos eram Flamengo e queriam que eu jogasse o tempo todo (risos). Pedi para jogar, mas não deixaram. Fiquei no banco de reservas mesmo com febre. E a proposta do Fluminense só apareceu depois do final. Tanto que o acerto só aconteceu duas semanas depois – lembrou o ex-atacante, que hoje defende o Vasco no Showbol.