O São Paulo depositou, em juízo, R$ 1,6 milhão pela segunda parcela da compra de Diego Souza junto ao Sport. Essa quantia faz parte dos R$ 5 milhões bloqueados pela Justiça, valor pelo qual o Fluminense luta para receber. Isso porque o atacante foi vendido por R$ 10 milhões e o Tricolor tinha direito à metade, mas os pernambucanos se baseiam numa troca de e-mails entre o diretor esportivo da base, Marcelo Teixeira, e Eduardo Uram, empresário do jogador, para repassar apenas R$ 1 milhão. Pela aquisição de Diego Souza, o São Paulo já pagou R$ 5 milhões em janeiro. O restante será pago em quatro parcelas de R$ 850 mil nos dias 10 dos meses de maio, julho, setembro e novembro. Para ficar com o valor ao qual pleiteia, o Fluminense tem de ganhar a ação na Justiça. A juíza responsável ainda não deu sua palavra final sobre o caso. A cobrança do Fluminense chegou a gerar um mal entendido com o São Paulo. O primeiro depósito em juízo ocorreu no dia 27 de fevereiro. O pagamento estava previsto em contrato de venda com o Sport para o dia 25. Porém, no dia 22, os paulistas foram intimados a efetuarem os pagamentos em juízo. Depois de pagarem, informaram à Justiça no dia seguinte, 28. De forma praticamente simultânea ao comunicado do São Paulo, o Fluminense entrava com uma ação acusando o Tricolor do Morumbi de “descumprimento de ordem judicial” e pedindo o bloqueio online do valor referido nas contas dos paulistas e do Sport. Poucos minutos depois, ao ser verificada a anexação dos arquivos comprovando o pagamento, o Flu enviou uma retratação desconsiderando a ação anterior.