O Fluminense contratou, no início de temporada, nove jogadores visando ao ano de 2020. Foram eles: Egídio, Yago, Hudson, Henrique, Wellington Silva, Caio Paulista, Fernando Pacheco, Felippe Cardoso e João Lopes. Destes, quatro viraram titulares, outros figuram no banco e dois deles estão sem espaço.
Neste contexto, o site do jornal Lance divulgou um balanço dos reforços do ano até a interrupção dos jogos e treinamentos por conta da pandemia de coronavírus.
Confira a análise do veículo:
DOMINARAM: EGÍDIO E WELLINGTON SILVA
O experiente lateral-esquerdo foi contratado para substituir Caio Henrique, hoje no Grêmio. Na estreia contra o Bangu, Egídio mostrou o seu cartão de visitas ao contribuir com a assitência para o segundo gol do Fluminense e de Luccas Claro, na goleada por 5 a 1. Deu mais um passe decisivo na vitória sobre o Botafogo, por 3 a 0. Disputou 11 jogos, perdendo os dois primeiros por não estar regularizado e sendo poupado em outros dois.
Já Wellington Silva que chegou depois, jogou oito partidas, todas como titular. A cria de Xerém conta com a confiança de Odair Hellmann, com quem trabalhou no Internacional. Por isso, a adaptação ao time foi rápida, tanto que na estreia marcou um gol e deu uma assistência no clássico diante do Glorioso. Balançou as redes mais uma vez na goleada de 4 a 0 sobre o Resende.
SE FIRMARAM: HUDSON E YAGO
Antes da paralisação do futebol, Hudson e Yago formavam a dupla de volantes do meio-campo tricolor. O primeiro iniciou a temporada como titular, fazendo bons jogos, contribuindo até mesmo no ataque, dando uma assistência em sua estreia para Nenê marcar o primeiro gol de 2020, na vitória sobre a Cabofriense. No entanto, acabou perdendo a condição de titular para Yuri.
Suspenso diante do Botafogo, Hudson viu a equipe vencer o clássico com autoridade. A boa atuação fez com que Odair Hellmann mantesse a escalação. Retornou ao time na goleada sobre o Madureira por 5 a 1, sendo coroado por marcar o último gol. Disputou 10 jogos no ano.
Yago também foi titular nos primeiros jogos e marcou o seu primeiro e único gol logo na estreia, goleada sobre o Bangu por 5 a 1. Porém a titularidade aconteceu muito em função dos desfalques ofensivos, já que na época Caio Paulista, Marcos Paulo e Evanilson estavam machucados. Por conta disso, foi utilizado aberto pelo lado direito.
Com a recuperação dos jogadores do setor, acabou perdendo espaço. Após amargar a reserva por quatro jogos, voltou ao time também contra o Madureira e se tornou um dos destaques do Fluminense. Também entrou em campo 10 vezes.
CORRESPONDERAM: FERNANDO PACHECO E CAIO PAULISTA
Postulante à titular, Fernando Pacheco deixou boa impressão nas oportunidades que teve. O peruano disputou oito partidas, duas apenas de início. No entanto, ao entrar no segundo tempo, conseguiu por muitas vezes incendiar as partidas, como no clássico diante do Flamengo, que deu uma assistência, marcou um gol em posição de impedimento e sofreu um pênalti, não assinalado por também estar adiantado.
Na vitória sobre o Vasco, último jogo do Fluminense antes da paralisação, Fernando Pacheco marcou o seu primeiro gol com a camisa tricolor. Ele balançou as redes após pegar o rebote em chute de Caio Paulista. O atacante, que chegou como uma aposta, jogou apenas cinco partidas, mas vinha agradando a comissão técnica.
FICOU DEVENDO: MICHEL ARAUJO E HENRIQUE
cheio de moral com a comissão técnica. O experiente volante foi titular assim que foi regularizado e não comprometeu. No entanto, por não ter a característica de organização e infiltração, produziu pouco quando o time necessitava atacar mais. Com isso, acabou sendo barrado e amargou o banco nos últimos quatro jogos do Tricolor. Ao todo, soma sete partidas.
Michel Araújo ainda se encontra em período de adaptação. Por isso, disputou apenas três jogos, nenhum como titular. O detalhe que marca negativamente a sua passagem até o momento é que com ele em campo, o time não marcou sequer um gol e jamais saiu vitorioso. O uruguaio enfrentou Boavista (1 a 0) e os dois jogos contra o Unión La Calera (1 a 1 e 0 a 0). Vale destacar que em todas as ocasiões, o adversário estava defendendo o resultado, dificultando as ações ofensivas por parte do Tricolor.
EM BAIXA: FELIPPE CARDOSO E JOÃO LOPES
Felippe Cardoso disputou apenas cinco partidas pelo Fluminense. Começou a temporada como titular, porém no terceiro jogo já tinha perdido esta condição. No entanto, saindo do banco de reservas, o atacante teve a sua melhor atuação, marcando o seu único gol até o momento, na goleada sobre o Bangu por 5 a 1, jogo que também contribuiu com uma assistência.
Sem conseguir manter o ritmo, não joga desde o dia 1º de fevereiro, derrota do Tricolor para o Boavista, partida em que Odair Hellmann poupou alguns jogadores. A situação piorou já que não foi relacionado nas últimas cinco partidas. Situação melhor apenas do que a do goleiro João Lopes, que nem sequer ficou como opção no banco de reservas.