Defesa é o ponto fraco do Oriente Petrolero (Foto: Divulgação)

Passada a euforia pela conquista do título no Cariocão Betfair 22, está na hora do Fluminense voltar suas atenções para a Copa Sul-Americana. A estreia na fase de grupos será na quarta-feira, no Maracanã, às 19h15, contra o Oriente Petrolero (BOL). As duas equipes estão no Grupo H, que também conta com Junior Barranquilla (COL) e Unión Santa Fe (ARG). O portal de destacou as características do primeiro adversário tricolor.


Clube fundado em 1955 pelos trabalhadores da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), o Oriente Petrolero é um dos grandes do país, tem sua sede na cidade de Santa Cruz de la Sierra e se orgulha de nunca ter sido rebaixado no Campeonato Boliviano.

 
 
 

Por enquanto, faz campanha irregular na atual edição. É quinto no Grupo A do Apertura com nove pontos em sete jogos e vem de derrota por 2 a 1 para o Real Santa Cruz, fora de casa.

Ao todo, são nove jogos, cinco vitórias – três no campeonato nacional – e quatro derrotas. Um dos problemas que a equipe vem enfrentando na temporada é a questão defensiva. O time do técnico Erwin Sánchez já sofreu 11 gols em 2022, uma média de 1,22 por jogo.

Quico Birbuet, jornalista boliviano, projeta um Oriente cauteloso e tentando explorar os contra-ataques diante do Fluminense no Maracanã.

— Acredito que a fragilidade que o Oriente Petrolero apresenta pode ser por conta da lateral esquerda, Sánchez ainda não encontrou o homem certo e o titular permanente. Creio que o Oriente Petrolero vai pro jogo para se defender, com uma equipe bastante defensiva, tentando sair com rapidez com Dorrego e Facundo Suárez – disse.

No setor da lateral esquerda mencionado por Birbuet, a disputa pela titularidade fica entre Roca e Ayrton Paz.

Na primeira fase da Sul-Americana, o Oriente Petrolero de fato surpreendeu jogando fora: venceu o Royal Pari por 3 a 2 como visitante. Na volta, o triunfo foi por 3 a 0.