Banco BTG estima negociar Sociedade Anônima do Futebol Tricolor para diversos acionistas e não ficar na mão de um só empresário
Assessor do Fluminense na busca por investidores para formar Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o banco BTG Pactual trabalha com a ideia de criar um fundo de investimento com vários acionistas, informa o site ge. O banco debate a ideia em reuniões com possíveis interessados.
Também de acordo com o portal, o parceiro ainda não definiu um formato único para a venda da SAF do Fluminense, mas, neste momento, o banco faz apresentações para tentar captar investidores que demonstram interesse. Os detalhes dessas propostas são mantidos em sigilo por contrato.
A ideia principal é criar um fundo com várias cotas, com múltiplos acionistas participando da SAF do Fluminense. Porém, não se descarta a hipótese de um comprador único. Caso algum grande investidor demonstre interesse de comprar todas as cotas da SAF tricolor, pode sair negócio.
Isso acontece porque o BTG tem o aval do Fluminense para buscar interessados em diversos formatos. No entanto, o modelo com diversos cotistas para a SAF tricolor é o que vem sendo estruturado com mais força.
Não existem propostas oficiais de um único investidor no momento. Internamente no clube há um entendimento que a distribuição de cotas pode ser benéfica com a SAF do Fluminense vendida a um grupo de tricolores e não especificamente como aconteceu, por exemplo, no Vasco com a 777 Partners.
Esse modelo de SAF se difere de outras brasileiras, como Cruzeiro e Botafogo, ambos com um empresário no comando do clube.
Se o banco apresentar uma proposta para vendas a diversos cotistas, os detalhes serão apresentados aos Conselhos Diretor, Deliberativo e Fiscal do clube. Posteriormente, o clube convocará uma Assembleia Geral para a aprovação ou não do modelo.
O Fluminense já convocou uma reunião do Conselho Deliberativo para o dia 14 deste mês e a diretoria apresentará um panorama do processo até aqui.