1Enquanto comanda a punhos de ferro a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes pode trabalhar em outra frente. A presidência da CBF seria um objetivo. Talvez por isso, a entidade tenha voltado atrás quanto ao “ok” à Primeira Liga. O dirigente nega influência e vitória nos bastidores contra a dupla Fla-Flu.

– Não estou em busca de espaço, não estou preocupado se vou ganhar força ou não vou. A minha bandeira é a da legalidade. O que se está querendo implantar, é anarquia. Se isso ajuda, deixa de ajudar… Eu acho que ajuda, porque a CBF não vai compactuar com atitude miliciana. Repito esse negócio dez vezes. A minha bandeira é a da legalidade. Tanto é que os amistosos que os clubes pediram, foram concedidos. Por que pediram? Não precisava. Se quisessem um enfrentamento… Porque o estatuto a que eles estão obrigados impõe que, para fazer qualquer jogo, têm de pedir autorização à instituição em que são filiados. O Fluminense foi aos Estados Unidos, o Flamengo foi ao Ceará, conforme falei com o presidente Peter Siemsen, o Fluminense vai jogar em Volta Redonda no dia 27… Agora, a partir do dia 30, não joga. Só se a intenção for verdadeiramente criar uma guerra. E guerra, amigo, só tem feridos. Qualquer guerra não tem vencedor, só tem feridos. E garanto a você que ninguém está pensando no futebol do país.


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