Integrante do elenco do Fluminense que se salvou de um rebaixamento praticamente garantido, Roni relembrou o pacto que jogadores e treinador fizeram em 2009. Cuca assumiu o time e promoveu mudanças importantes, inclusive a saída do atacante da equipe titular.
– Fizemos um pacto de que, independentemente de quem não gostasse de quem entre os jogadores, comissão técnica ou treinador, iríamos acatar todas as decisões em prol de salvar o Fluminense. A partir do momento em que todos entenderam isso, começamos a focar nos jogos. Não deixar nada do dia a dia vazar a ter só coisas positivas – contou Roni.
O tal pacto ocorreu durante uma viagem da equipe ao Peru, quando empatou por 2 a 2 com o Alianza Atlético, nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
– Na época, o Branco era o nosso diretor de futebol, então conversei com ele de fazermos um pacto e ele falou com o Cuca. Depois, fizemos uma reunião com todo o elenco no meu quarto lá mesmo no Peru, no hotel. Quando voltamos, falei com o Fred. E o time mudou. Acabou a vaidade. Já no jogo seguinte vencemos o Avaí e ganhamos confiança – relembrou o jogador, torcendo por novo “milagre”:
– Quando você não depende só de você, tem que se preocupar, não adianta. Temos que fazer nossa parte, o que já não é fácil. e Deus quiser que o Fluminense permaneça, vai sair. Mas é difícil, você tem que jogar sob pressão e ainda perguntando como estão os outros jogos. É complicado.