(Foto: Flu-Memória)

No próximo sábado (4), o Fluminense vai a campo diante do Boca Juniors (ARG), pela grande final da Copa Conmebol Libertadores de 2023. Diante disso, diversos personagens do futebol declararam a sua torcida para o Tricolor, sendo um deles o ex-jogador Romário.

Todavia, a declaração do “baixinho”, repleta de xingamentos e palavrões em direção aos argentinos, não repercutiu bem na imprensa do país. Nesse sentido, ex-Flu e atual Senador da República pelo Rio de Janeiro, emitiu uma nota falando que não foi sua intenção faltar com respeito aos “hermanos”. Confira:

 
 
 

“Recentemente eu dei uma entrevista que gerou uma polêmica muito grande, pelos meus comentários sobre o Boca Juniors e o jogo contra o Fluminense, e por isso queria fazer alguns esclarecimentos. Antes de tudo, dizer que eu realmente falei as frases que foram parar na reportagem, mas com um objetivo e um contexto totalmente diferentes. Eu queria me dirigir aos argentinos e dizer que, por mais rivalidade que tenha havido no futebol, eu sempre fui respeitado e muito querido na Argentina. Inclusive, recebi dos hermanos o apelido de “Chapolin”, que eu recebo como uma demonstração de muito carinho. Tanto como jogador como nas visitas que fiz, sempre recebi muita alegria e um carinho autêntico de cada pessoa que encontrei. A paixão dos argentinos pelo futebol e o respeito que têm por quem compartilha esse amor são admiráveis. E por isso, tenho com eles uma relação de muita fraternidade. Em nenhum momento tive a intenção de desrespeitar o clube ou a torcida do Boca Juniors. Muito menos tive a intenção de desrespeitar os argentinos, nossa nação irmã. Na entrevista a gente fala na linguagem do futebol, sempre com muita paixão e energia, mas jamais com a intenção de desrespeitar, muito pelo contrário. O que nos move é a mesma coisa, é a vontade de ver um espetáculo de habilidade, técnica e muita vontade. Por fim, queria esclarecer que isso não é um pedido de desculpas porque realmente não considero que desrespeitei ninguém, nunca foi esse o intuito. Isso é apenas uma forma de esclarecer o que foi dito e devolver o assunto ao seu verdadeiro contexto, que é o do futebol. Sou brasileiro, sou carioca, joguei pelo Fluminense e vou torcer por ele, é claro. Vejo que o Fluzão tem totais condições de ser campeão, mesmo sabendo que será um dos jogos mais difíceis dos últimos tempos. Será um jogaço para brasileiros e argentinos. Seremos adversários no campo, mas sempre irmãos nessa grande nação do futebol.”