Apresentado oficialmente como técnico do Fluminense neste sábado, Roger Machado minimizou o fato de ser questionado por parte da torcida tricolor. Na visão do treinador, a contestação chega a ser algo natural. Poucos são os que hoje já chegariam num clube com alto nível de aceitação.
– Não há unanimidade no futebol brasileiro. Para mim o ponto mais importante são alguns rótulos e narrativas em torno da profissão de treinador. Hoje no Brasil, felizmente ou infelizmente, quem tem aceitação por parte de todos se resume muitas vezes ao treinador revelação da temporada. Que já fui eu em 2015, passando pelo Jair Ventura, Tiago Nunes… E nos insucessos, considerados trabalhos posteriores, se há desconfiança natural. A do que é sucesso na profissão demanda muito da expectativa do trabalho em que se está inserido e as respostas – disse, emendando:
– Isso varia de acordo com quem está analisando. Hoje, com exceção desses treinadores destaque do ano, a bola da vez hoje talvez seja o Lisca, ou o Louzer da Chapecoense, e com exceção desses treinadores estrangeiros, todos os outros chegam com um nível de desconfiança. O que tenho visto é essa aceitação com o torcedor, ligada a minha história no clube. Isso se torna vantagem, mas quando a bola rola eu vou ser julgado pelos resultados de campo. Mas me considero um treinador jovem, em construção da minha carreira, e aqui considero continuar construindo com conquistas.