Roger faz mistério no time (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Depois do empate por 2 a 2 com o Barcelona (EQU), quinta, no Maracanã, pela ida das quartas de final da Libertadores, Roger Machado foi questionado em entrevista coletiva se não poderia ter colocado mais um meia na partida. Demonstrando certo incômodo, o técnico defendeu a formação adotada.

O treinador do Fluminense entendeu que a forma como o time entrou em campo permitiu aos laterais apoiarem e criarem situações ofensivas de perigo.

 
 
 

— Não consegui entender essa proposição. Justamente por jogar dentro de casa eu tenho que usar os laterais no fundo do campo, para eu gerar as oportunidades que geramos. As oportunidades que tivemos pelas beiradas foi justamente quando conseguimos progredir e fazer ultrapassagens e combinações com os laterais, com o Samuel, com o Egídio, para conseguirmos botar Biel e Luiz por dentro do campo junto com Cazares para termos mais peso na área. O Cazares não é um jogador lento, longe disso. É um jogador que tem muita dinâmica e boa velocidade para jogar no meio-campo. O adversário era rápido pelas beiradas e tratamos de nos aproveitar justamente nas transições nos espaços que eles deixavam. Essa avaliação, para mim, não é completa, porque não vi a necessidade de formatação nesse modelo citado pelo entrevistador – disse.