(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Depois de empatar em 1 a 1 com o Vasco, terça, no Raulino de Oliveira, pela sétima rodada da Taça Guanabara, Roger Machado avaliou fatores que a equipe do Fluminense precisa evoluir. Um deles é como pressionar melhor a saída de bola adversária.

Na visão do técnico, há necessidade de trabalhar a marcação no campo de ataque tricolor e definir quando partir para a pressão.

 
 
 

— Precisamos definir melhor quais serão esses gatilhos de pressão. Ou serão pela bola ruim, bola mais longa, passes trocados mais longos entre os zagueiros, ou quando eles entrarem em corredor lateral… Sobretudo, precisamos compactar mais o time no gol adversário quando estamos pressionando dentro do campo. E escolher o melhor momento de pressionar. Muitas vezes o que aconteceu nessas ocasiões que o Vasco conseguiu sair foi justamente que nós descolamos nossos dois atacantes da linha defensiva para pressionar, mas não escolhemos o melhor momento e subimos com poucos jogadores para dentro do campo. À medida que você vai pressionar o adversário, a pressão tem que ser feita e não pode ser interrompida – disse, prosseguindo:

— Às vezes você afrouxa um pouquinho a pressão dentro do campo de ataque e está com seis, sete jogadores pressionando o adversário, se ele conseguir sair, há grande chance de ele atacar sua linha. Porque sobrepôs seis ou sete jogadores da linha de pressão. Então é trabalhar melhor esses momentos, esses gatilhos: bola no corredor lateral, bola ruim, bola longa ou determinado jogador que identifiquemos que possa ter dificuldade quando for pressionado. Sobretudo é compactarmos melhor no sentido vertical e horizontal do campo, para termos mais jogadores no setor que a bola está e, por consequência, ter mais chance de roubar.