Gabriel Teixeira foi uma das apostas de Roger na segunda etapa do clássico (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Depois de empatar em 1 a 1 com o Vasco, terça-feira, no Raulino de Oliveira, pela sétima rodada da Taça Guanabara, Roger Machado avaliou a atuação tricolor. O técnico comentou as entradas dos garotos Gabriel Teixeira, Kayky e John Kennedy no segundo tempo. O treinador viu pontos positivos e negativos.

— Com a mexida, sobretudo de Biel, Kayky e John, que são jogadores mais jovens, levamos para dentro de campo espontaneidade, irreverência e vitalidade, mas também levamos ansiedade da juventude. Por vezes tomam decisões equivocadas. No momento do drible às vezes dá um passe, no momento do passe às vezes chuta, no momento do chute às vezes segura a bola. É importante darmos rodagem a esses jogadores para eles irem identificando esses momentos. O que eu salientei em uma jogada que o Kayky jogou na frente de um zagueiro do Vasco e ainda tentou mais um drible em diagonal foi: “finaliza a jogada”, permita que possa haver ao menos um rebote do goleiro e que um jogador, na sequência da jogada possa terminá-la – disse, prosseguindo:

 
 
 

— Ou que, pelo menos, ao errar a finalização, você ceda um tiro de meta ao adversário, mas não um contra-ataque. Em alguns momentos nossas jogadas foram interrompidas por decisões erradas na hora de escolhê-las e proporcionamos ao adversário ficar com a bola e nos contra-atacar. Essas decisões só a maturidade vai dar, com uns ajustes táticos específicos, mas há algo sim a corrigir. A menor oportunidade que eu tenha de finalizar eu tenho que acabar com a jogada. Tem a parte emocional do jogo. Não adianta ficar muito tempo com a bola se você não finaliza ao alvo do adversário. Isso dá segurança e certeza ao adversário que a estratégia dele está funcionando. A posse de bola é meio, não pode ser fim para nada.