Ainda jovem, Rodrigo Tiuí teve a oportunidade de conviver com os “galácticos” do Fluminense em 2004 e por isto não era tão cobrado na época, conforme recorda. Porém, após o hat-trick contra o Juventude, em Volta Redonda, a pressão aumentou.
– Eu fiquei muito feliz com os três gols, mas levei com naturalidade, era meu trabalho. Mas começou a ter mais pressão da torcida. Depois de fazer três em um jogo, o torcedor espera que você faça mais gols. Acabava que eu não jogava tanto. O time era muito competitivo, com muitos nomes de peso. Eu tinha que aproveitar as chances para jogar – disse.
Apesar dos grandes nomes no elenco, o Fluminense de 2004 não conseguiu emplacar com Romário, Edmundo e Ramon juntos. Coube então a Rodrigo Tiuí a missão de oscilar entre os profissionais e a base. Em uma das ocasiões, o ex-atacante teve que ser chamado às pressas enquanto estava em Xerém. Por pouco, ele não teve que entrar em campo “pesado”.
– O ataque era muito pesado de nomes. Eu procurava as chances. Teve um jogo, que não lembro qual, que eu tinha acabado de comer uma feijoada, estava em Xerém. Tinha tomado uma cerveja, era moleque. Daqui a pouco me ligam que o Romário estava sentindo, que estavam indo me buscar – disse, para completar:
– Eu tinha acabado de comer feijoada e tomar cerveja, mas não tinha o que fazer. Falei que estava bem, tinha que estar de prontidão. Acabou que fui para o Maracanã, mas não precisei jogar, graças a Deus (risos). Eu estaria pesado. Mas deu tudo certo e vi que tinha que estar mesmo de prontidão (risos) – finalizou.