Hoje titular no Fluminense, em 2010, Guilherme tentava impedir o clube de vencer o Campeonato Brasileiro. Em campo na última rodada daquela competição com o já rebaixado Guarani, o zagueiro admite ter se arrepiado com o barulho feito pela torcida tricolor, no dia 5 de dezembro, no Engenhão.
– Quando saiu a escalação, parecia que tinha uma geladeira dentro da minha barriga. Quando subimos em campo, eu lembro como se fosse hoje o mosaico no estádio inteiro e a torcida nos vaiando. Logo em seguida, o Fluminense entrou em campo e começaram a cantar. Aí arrepiou mesmo. Nós, jogadores do Guarani, não conseguíamos conversar de tanto barulho – recorda.
Sobre o jogo, Guilherme lembra que foi pegado e nervoso. Agora, busca inspiração para também conseguir conquistas importantes vestindo as três cores que traduzem tradição.
– O jogo foi muito tenso, principalmente o primeiro tempo, com poucas oportunidades e muita pegada. No segundo tempo, o Washington entrou. O Fluminense ficou mais ofensivo ainda. Ele desviou de cabeça o cruzamento do Carlinhos, a bola bateu no meu braço e sobrou no pé do Emerson. Eu saí de campo logo após. Quando acabou o jogo, a torcida nos aplaudiu. Aquilo me fez admirar ainda mais os tricolores. E por obra do destino, hoje estou aqui. Espero que no próximo título eu também faça parte, só que agora sendo jogador do Fluminense – projeta.