As duas próximas rodadas serão decisivas para as pretensões do Fluminense no Campeonato Carioca. Tendo o Flamengo e, em seguida, o Madureira, como adversários, o Time de Guerreiros acumula oito pendurados em seu elenco. Embora a situação não seja das mais confortáveis quando a bola rola, o técnico tricolor, Ricardo Drubscky não a entende como o pior dos mundos.
– Não quero perder jogador nenhum. Não quero ficar desenhando que pode perder fulano, fulano e fulano que vai ser a mesma coisa. Não é. O que eu admirava no mestre Telê Santana é a maneira genuína que ele respeitava o fair play. Ele condenava qualquer atitude antidesportiva. Falamos muito na palestra. Alertamos muito para que mentalmente entrássemos preocupados com o jogo. Não valorizo mais o fair play do que o jogo, mas isso faz parte do jogo. O time se preocupou com o jogo, em jogar bola. Às vezes aqui no futebol brasileiro tem uma valorizaçção ao roubo, de dar um passo a mais na barreira, de dar uma cotovelada que o juiz não vê. Se tomar cartão, que seja o cartão técnico, aquele que não tem jeito de evitar, porque entrou numa bola e chegou atrasado.