A Revista Época, em sua plataforma online, noticiou que o Fluminense vive uma situação financeira à beira do colapso. De acordo com a publicação, o clube aumentou sua receita em 2016 de R$ 180 milhões para R$ 293 milhões. Isso, no entanto, pelo fato de ter recebido luvas pela renovação de contrato dos direitos de TV com a Rede Globo. Embolsou de uma vez R$ 80 milhões. Porém, os departamentos comercial e de marketing geraram menos dinheiro, bilheterias caíram e também o programa de sócios-torcedores.
Pior que isso é o crescimento das dívidas. O Fluminense nunca foi tão devedor. O endividamento subiu e bateu a casa dos R$ 434 milhões. O presidente Pedro Abad assumiu o clube com 37% das dívidas a curto prazo. Com vencimento de até um ano, esse valor está na casa dos R$ 163 milhões. O Tricolor, no entanto, fatura apenas na casa dos R$ 160 milhões. E isso sem considerar receitas não recorrentes, como lucas e transferências de jogadores.
Com isso, o Flu tem de vender atletas para contornar a difícil situação. Ou então, tomar mais empréstimos em bancos, o que fez o anterior presidente Peter Siemsen. Isso, no entanto, tem um peso muito grande. Só pelos empréstimos o clube saltou de R$ 39 milhões devidos em 2015 para R$ 81,5 milhões em 2016. Como é sabido por todos, qualquer empréstimo em banco traz consigo grandes juros.
Recentemente, após a saída da antiga patrocinadora Unimed, no fim de 2015, o clube assumiu pagamentos com jogadores.
Desta maneira, com a abertura da janela de transferências europeia em agosto, é bem possível que haja a necessidade do Fluminense vender jogadores.
Veja abaixo o gráfico explicando as finanças do Fluminense: