Há cinco anos, Romeu sofre seguidas e dolorosas lesões. A última delas – uma tendinite no quadríceps da perna direita – tem lhe tirado dos gramados desde 2015, quando ainda atuava pelo Levadiakos, da Grécia. Desde então, enfrenta uma batalha que já perdeu uma vez, mas ainda não teve um ponto final. Pensou em abandonar a carreira, mas irá retomá-la.

– Tem hora que bate uma tristeza, desânimo e uma verdadeira “deprê”. Mas tive em mente que eu vou fazer o meu melhor, mesmo não sabendo onde meu melhor vai me levar – disse Romeu, hoje aos 32 anos.

 
 
 

Revelado na base do Fluminense, onde foi campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores de 2008, Romeu ficou no futebol da Grécia entre 2009 e 2015. Por lá, rodou por Larissa, Panthrakikos e Levadiakos, teve bons momentos e passou a interessar a tradicionais clubes do país, como Panathinaikos e PAOK.

No entanto, passou a ser acompanhado por seguidas e graves lesões. Em novembro de 2015, começou a sentir dores no tendão do quadríceps e foi, então, que realizou o seu último jogo. A partir dai, deixou a Grécia, retornou ao Brasil e chegou a se tratar no CT do Corinthians. Mas conviveu com o drama de não conseguir diminuir as intensas dores e largou de mão a carreira no ano passado.

– Ainda, no fundo do meu coração, eu sonho em voltar a jogar. Estou fazendo os meus treinos na academia e sonhando me recuperar. Não estou fazendo na fora isso, por enquanto isso estou focado em voltar a jogar, porque eu acho que ainda tenho lenha para queimar. Todos os clubes por onde eu passei, sempre reconheceram o meu trabalho. Estou com 32 anos e, bem recuperado, acho que tenho uma lenha para queimar. Vou continuar meus exercícios e sonhando. No mais, está nas mãos de Deus. Que seja feita a vontade de Deus – declarou Romeu, campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores no ano seguinte