– Eu tinha 16 para 17 anos. A reunião da cúpula de final de ano decidiu me dispensar: “Esse moleque não gosta muito de treinar, é preguiçoso, vamos mandar embora, não serve”. Mas o Pinheiro, que tinha a função apenas de olhar, detectar talentos no Fluminense em Xerém virou e falou: Se vocês mandarem esse menino embora eu estou indo embora também. Aí eu não sirvo para nada aqui. Tudo bem, não querem colocar para jogar agora, não coloca. Mas vocês precisam cobrá-lo para ele virar alguma coisa. Porque esse tem talento. Daqui a pouco vocês podem ganhar muito dinheiro com ele”. Em dois anos o Fluminense me vendeu por 6 milhões de euros. Foi a maior venda da história do Fluminense na época – relembra Roger.