Zagueiro contribuiu na arrancada tricolor, acertando a defesa e liderando o grupo
O torcedor tricolor que sonhava há 16 anos com o retorno do “Monstro” Thiago Silva ao Fluminense certamente não imaginava que a primeira missão do camisa 3 em sua volta ao clube seria de vida ou morte. Anunciado no meio de 2024, o defensor chegou em um momento de praticamente “terra arrasada”, com o Time de Guerreiros no Z4, assumindo a lanterna e virtualmente rebaixado.
A virada, porém, começou a partir do momento que Thiago entrou em campo, em 21 de julho, na vitória sobre o Cuiabá, por 1 a 0, no dia do aniversário de 122 anos da instituição. O capitão foi o responsável, junto ao técnico Mano Menezes, por ajudar a transformar o Fluminense de “saco de pancadas” a defesa menos vazada do returno do Brasileirão.
No Campeonato Brasileiro, Thiago Silva perdeu apenas dois jogos em que esteve em campo pelo Fluminense. Foram outras oito vitórias e cinco empates. Um aproveitamento de 64% que culminou na permanência do Tricolor na Série A, na última rodada, com o triunfo por 1 a 0 sobre o Palmeiras, no Allianz Parque.
Em sua entrevista coletiva poucos dias antes da estreia, o camisa 3 já havia falado que todos pediam sua volta em 2023, ano da conquista da Libertadores. O momento, segundo o próprio, não era aquele. Era esse. Nas palavras do mesmo: “o momento em que o Fluminense mais precisou”. Passado o susto, que 2025 traga o que a grandeza do “Monstro” merece: taças e conquistas.