A turbulência fora de campo ficou no passado. Pelo menos nesse retorno ao Fluminense, após período de empréstimo à Ferroviária, John Kennedy vem reconquistando não só a confiança da comissão técnica tricolor, mas também da diretoria. capitaneada pelo presidente Mário Bittecnourt.
O cenário mudou tanto em favor do atleta, quase negociado há poucos meses, que sua venda, neste momento, pelos valores propostos por um clube da MLS em fevereiro (cerca de R$ 15 milhões) é considerado improvável. Mirando ganho técnico e lucro futuro, a ideia é novamente tentar valorizar o jogador para vendê-lo, futuramente, por um valor mais alto. Isso tem a ver, sobretudo, com o comportamento fora de campo somado às boas atuações com a bola rolando, conforme apuração do NETFLU.
O jovem vive a sua temporada mais efetiva desde que subiu para os profissionais em 2020. Até aqui, foram nove gols marcados neste ano, sendo seis pela Ferroviária, clube pelo qual atuou emprestado no Paulistão, e três pelo Fluminense. Desde seu retorno, JK marcou nas vitórias sobre o América-MG e o Paysandu, ambas por 3 a 0, e na derrota por 4 a 2 para o Fortaleza.
Importante destacar também a versatilidade do jovem atleta, revelado nas categorias de base do clube, em Xerém. Ele pode atuar tanto pelas beiradas, ajudando na marcação do laterais, dependendo da ordem tática, como joga centralizado ou de segundo atacante. Por isso mesmo, vem ganhando mais chances do que o própria Lelê, destaque do Carioca pelo Volta Redonda.
O atacante John Kennedy tem contrato com o Fluminense até o fim de 2025. A multa rescisória para o mercado internacional é de € 50 milhões (R$ 283 milhões na cotação atual). O Tricolor detém 60% dos direitos econômicos do atleta.