Em 1996, Ricardo Pinto mudou a história do duelo entre Fluminense e Atlético-PR. Pelo time paranaense, foi às Laranjeiras enfrentar seu ex-clube. A vitória por 3 a 2 levou o Furacão à liderança do Campeonato Brasileiro e deixou o Tricolor perto do rebaixamento. Não satisfeito, o então goleiro, no apito final provocou a torcida carioca, que reagiu. Alguns o agrediram e ele teve de deixar o campo carregado.
Ali nascia a rivalidade entre os clubes, mas Ricardo garante não ter mágoas. De qualquer maneira, diz que não torcerá para ninguém na decisão da Copa da Primeira Liga nesta quarta-feira.
– Tenho acompanhando tudo de longe. Defendi 13 clubes como profissional e não é por isso que torço para todos. Tenho um carinho muito grande pelo Fluminense. Joguei nove anos lá, foi o clube que me projetou. Meu agradecimento ao Flu será eterno. Já o Atlético-PR ficou marcado na minha carreira. Até hoje vou a Curitiba e parece que ainda estou jogando, tamanho é o carinho deles por mim. Cheguei a trabalhar como preparador de goleiros do clube. Se eu falar que torcerei para algum deles estarei mentindo. Vou torcer pelo bom futebol, para que tudo corra bem. O importante é que gosto dos dois, tenho duas opções. Quem for campeão eu vou ficar feliz (risos) – brincou