Após a saída de Cristóvão Borges, o Fluminense optou pela contratação de Ricardo Drubscky para o comando da equipe. Responsável pela indicação, Fernando Simone explica os motivos que o fizeram escolher o técnico e repassar seu nome aos demais profissionais da cúpula tricolor. O diretor executivo de futebol coloca o gosto pela base e também a realidade financeira como fatores importantes.
– A gente optou por fazer uma troca no comando e analisamos o cenário de algumas formas. Eu e Mário (Bittencourt, vice de futebol) tentamos fazer do jeito que achamos certo. Seria muito fácil procurar um treinador que trouxesse uma tranquilidade aparente e fizesse o que não achamos o melhor. Indiquei o nome do Ricardo e foi aceito imediatamente pelo Mário. Foi bem visto também pelo presidente. Isso pelos vários motivos em que ele se enquadrava. Conheço seus trabalhos e trabalhei com muita gente que trabalhou com ele. Dentro do que pensamos, que não é um trabalho de maneira imediata. Pensamos o Fluminense para o futuro. Estamos em processo de reconstrução. Hoje temos de trabalhar com jovens, apostas. Temos de trabalhar com uma nova realidade para o Fluminense. Não tenho dúvida que o Ricardo é a pessoa certa. Foi minha indicação. Não me escondo disso. Ele vai fazer também algo que sabemos ser importante: a integração da base com o profissional. Trabalhei muitos anos na base do Fluminense e sei que fiz um bom trabalho, mesmo faltando muito. Em todos os aspectos que olhávamos, o nome do Ricardo, se não era o melhor, era um dos melhores. Do cenário técnico e tático, do que achávamos que devia, ele foi o nome que se enquadrou. E ele se adequava também à nossa realidade financeira, não serei hipócrita – disse, emendando:
– Se vai dar certo, não podemos ter certeza. Mas tenho total confiança. Acho que a escolha do Ricardo era a mais correta.