(Foto: Mailson Santana/FFC)

Mesmo com as assinaturas necessárias para pedir a abertura do processo de impeachment do presidente do Fluminense, Pedro Abad, o requerimento ainda não foi à frente. Comandado pelo grupo “Unido e Forte”, que pertencia à gestão mas renunciou aos cargos há cerca de três meses, o recolhimento dos nomes favoráveis ao impedimento do mandatário segue nas Laranjeiras. Entretanto, ainda não há previsão para ser utilizado, o que vem irritando alguns players políticos, como os que pertencem à Associação Nacional Tricolor de Coração (ANTC).

A tendência seria colocar em prática a ideia o quanto antes, mas alguns conselheiros que aderiram entendem que desgastar a imagem do presidente Pedro Abad é mais importante, já que não acreditam numa saída do mandatário por isso. Um dos líderes da Tricolor de Coração, Luiz Monteagudo, criticou duramente a demora, dizendo que o grupo se sente usado.

 
 
 

– Os conselheiros da Tricolor de Coração se sentiram usados. Ao que tudo indica, a Unido e Forte nunca quis o impeachment de verdade, eles tiveram nova chance para estar do lado certo, mas não aprenderam nada, apenas brincam com os anseios dos sócios e da torcida tricolor. Não pensam no que é melhor para o Fluminense, mas apenas em seus interesses pessoais. Querem fazer da lista do impeachment uma espécie de bomba atômica da época da guerra fria. Não querem usar, mas apenas ter para que sirva como uma forma de pressão para obter outras vantagens – disse, em resposta dada ao NETFLU.

Até o momento, 75 conselheiros já assinaram o documento. Apenas 50 nomes eram necessários para a abertura do processo. Nesta noite, o Conselho Deliberativo abrirá votação para os novos uniformes do Fluminense, homologará – ou não – os novos vice-presidentes e também pedirá esclarecimentos ao vice comercial, Ronaldo Barcelos, sobre o andamento da pasta.

O site número 1 da torcida tricolor entrou em contato com representantes do grupo Unido e Forte, mas eles não quiseram se manifestar.