Foto: Nelson Perez
Foto: Nelson Perez

Renato Gaúcho, ao contrário de outros, não é do tipo do treinador que vigia atleta. Ele dá o livre arbítrio a seus subordinados, mas avisa: se vacilar, perde a vaga no time.

– Não, claro que não. A primeira coisa que eu cheguei e falei para eles no primeiro dia: “olha só, o jogador não é escravo, não. Ele é ser humano. Ele tem que viver a vida deles, mas tem regras”. Do portão para fora, a vida é deles. Agora, do portão para dentro do clube, é comigo. Se o cara quiser fazer lá fora o que acha que pode fazer e tem condições de fazer, mas chegar no dia dos treinamentos e dos jogos, e se garantir (bate palma em forma de parabéns). Mas se ele for fazer lá fora o quer fazer, depois chegar e não se garantir, ele vai sair.


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