O Brasil ainda está de luto por conta  dos 71 mortos na tragédia envolvendo o avião que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas para a Colômbia, onde o clube faria o primeiro jogo da final da Sul-Americana. Bastante religioso, o jovem Gustavo Scarpa contou como encarou a situação.

– Foi muito ruim. Eu tinha acabado de acordar. Meu pai me avisou e eu estava indo para o aeroporto. Eu não assimilei até agora. É muito difícil de aceitar e entender algumas coisas que acontecem porque é um momento único na vida dos caras, né. Uma final de um campeonato internacional… Eu conhecia alguns deles. Conversava durante o jogo, no intervalo, após o jogo, e os caras eram muito do bem. Não tem muito o que falar. Eles ganharam uma torcida enorme no mundo todo. O mundo todo hoje conhece a Chapecoense, torce por eles. Espero que as pessoas que se prontificaram a ajudar venham a ajudar de fato. Torço para que eles consigam se reestruturar. Só resta deixar meus sentimentos para os familiares e torcedores. A gente agradece a Deus pelas pessoas que se salvaram, o Alan, o Follmann, o Neto e o Rafael, além dos dois da tripulação. Espero que eles se recuperem, que não desistam dos sonhos dele, sigam correndo atrás. É uma situação complicada.