FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

O Fluminense comemora, nesta segunda-feira (4), um ano da conquista da Copa Libertadores da América. No dia 4 de novembro de 2023, o Time de Guerreiros batia o Boca Juniors, no Maracanã, para conquistar a Glória Eterna.

No dia que o Tricolor completa um ano de seu grande título ao longo da história, o NETFLU relembra detalhes da campanha gloriosa.

Como foi a campanha do título do Fluminense na Libertadores 2023?

 
 
 

O Fluminense foi sorteado para o Grupo D da Libertadores, ao lado de River Plate (ARG), Sporting Cristal (PER) e The Strongest (BOL).

Na estreia, o Tricolor visitou o Sporting Cristal, no Peru, e, após sofrer um gol de Joao Grimaldo, aos 18 minutos do primeiro tempo, virou na segunda etapa para 3×1, com Germán Cano, duas vezes, e Vitor Mendes.

Já na segunda rodada, o Flu recebeu o The Strongest, da Bolívia, e venceu por 1×0, com gol de Nino. Na sequência, novamente no Maracanã, o time não tomou conhecimento do River Plate e goleou por 5×1, com três gols de Germán Cano e dois de Jhon Arias, enquanto Lucas Beltrán descontou.

Na sequência, o Flu foi derrotado pelo The Strongest por 1×0, na altitude boliviana, e também perdeu para o River Plate, por 2×0, em Buenos Aires. Na última rodada, a liderança do grupo foi garantida com o empate em 1×1 diante do Sporting Cristal, no Rio de Janeiro.

Caminho no mata-mata

Primeiro colocado de sua chave, o Fluminense teve pela frente, nas oitavas de final, o Argentinos Juniors (ARG), que foi o segundo no Grupo E.

O confronto da ida, em Buenos Aires, terminou empatado por 1×1. O Fluminense perdia até a reta final do segundo tempo, quando Samuel Xavier deixou tudo igual em um golaço.

Já na segunda partida, no Maracanã, o lateral-direito voltou a balançar redes para inaugurar o marcador. Nos acréscimos, John Kennedy selou a classificação.

Nas quartas de final, o Flu encarou o Olimpia (PAR) e, com a missão de disputar o primeiro jogo em casa, venceu por 2×0, com gols de André e Cano. Na volta, novo triunfo, desta vez por 3×1, com mais dois gols de Cano e um de Jhon Kennedy.

Em seguida, na semi, o Fluminense encarou o Internacional. No primeiro jogo, no Maracanã, o time chegou a sair na frente, com Germán Cano, mas levou a virada. No entanto, o camisa 14 marcou mais um e garantiu o empate.

O segundo jogo, em Porto Alegre, começou com um gol dos gaúchos logo aos 10 minutos. Já na reta final, John Kennedy e Cano marcaram para assegurar a virada e a vaga na final.

A grande decisão

Na finalíssima, o Fluminense teve a chance de atuar no Maracanã diante do Boca Juniors (ARG), seis vezes campeão da Conmebol Libertadores. No primeiro tempo, aos 36 minutos, Cano colocou o time na liderança do placar.

Entretanto, aos 27 da etapa final, o lateral peruano Advíncula deixou tudo igual para os argentinos. A igualdade levou a decisão para a prorrogação.

No tempo extra, o jovem Jhon Kennedy virou herói. Aos nove minutos do primeiro tempo, o atacante recebeu assistência de Keno para marcar o gol que garantiu o título. Na empolgação da comemoração, ele acabou expulso por receber o segundo cartão amarelo. Logo depois, no começo do segundo tempo, foi a vez do Boca Juniors perder Frank Fabra, expulso com auxílio do árbitro de vídeo (VAR).

O Mundial e a Recopa

Com o título da Libertadores, o Fluminense se classificou para o Mundial de Clubes, disputado em dezembro. Depois de bater o Al Ahly, do Egito, por 2×0, na semifinal, com gols de Arias e Jhon Kennedy, o time acabou derrotado por 4×0 pelo Manchester City, na decisão.

Além disso, a taça da Libertadores também levou o Tricolor para a Recopa Sul-Americana. Após perder por 1×0 para a LDU, no Equador, o time faturou mais uma taça ao vencer por 2×0, no Maracanã, com dois gols de Arias.